A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes de Capinzal promoveu a participação no concurso de produção de texto da 3ª Edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro - MEC, para alunos de escolas públicas de nosso município. Com o intuito de valorizar a interação das crianças e dos jovens com seu meio,trabalhou-se na escolas com alunos do 5º ao 9°ano do ensino fundamental e do ensino Médio,oficinas com a temática " O lugar onde vivo", nas categorias Poema, Memórias Literárias, Crônica e Artigo de Opinão.
A comissão Julgadora Municipal composta por professores de Língua Portuguesa, membros da Gered de Joaçaba e da Diretoria de Ensino da Secretaria de Educação, reuniu-se dia 12 de setembro para leitura, análise e julgamento dos textos de nossos estudantes das redes municipal e estadual de Ensino. Foram classificados 1 texto por
categoria na etapa municipal:
- Poema - 5° e 6° ano do Ensino fundamental: Parte de Mim - da aluna Tatiane Hartman - Escola Municipal Viver e Conhecer- Professora: Saionara Ramos.
- Memórias Literárias - 7° e 8°ano do Ensino Fundamental: Morada de Lembranças - do aluno Diogo Wolff Surdi - Escola Municpal Viver e Conhecer- Professora Cláudia Maria Piovezan.
- Crônica - 9°ano do Ensino Fundamental e 1° ano do Ensino Médio: Meu Pequeno Sabiá- do aluno Leopoldo Giequelin Junior - Escola Municipal Ivo Silveira.- Artigo de Opinão( não houve participantes).
Abaixo está o texto que o aluno Leopoldo escreveu:
Professoras: Alesandra Cabral e Juliana Amalia Bazzi Peri
Aluno(a): LEOPOLDO GIEQUELIN JUNIOR
Título: Meu pequeno sabiá
6:10 da manhã. Levantei-me angustiado sabendo que tinha que ir à escola, ao
abrir a porta senti a brisa, um ar fresquinho tocando meu rosto. Galo cantava
no pé-de-laranjeira, vendo suas companheiras no chão cacarejando, esperando que
o rei do terreiro descesse da árvore para guiá-las. Lavei meu rosto com água
bem gelada, saí para escutar o canto triste de um sabiá e ao mesmo tempo,
bicava furiosamente a janela da casa do vizinho. Assim, tentando entrar na
casa, e eu ali, sem saber o que uma ave tão pequena e inofensiva queria, me
arrumei e fui para a escola. No caminho vi indústrias de tijolos, carros,
comércio "movimentado", e eu só pensava no pequeno sabiá. Depois da
escola, ao chegar em casa, observei o mesmo pássaro bicando a janela, quase sem
forças, angustiado, e eu como sempre perguntava-me. Minha mãe colocava na mesa
o arroz e o feijão, nosso prato típico, acompanhado de macarrão, carne, salada
e um copo enorme de suco de laranja. Mas como era criança tinha curiosidade,
então, logo depois do almoço, fui em direção a casa do vizinho, onde vi a
pequena ave ferida não tendo voz nem para cantar, para alegrar o céu e iluminar
o dia. Ao chegar perto, observei atenciosamente que dentro da casa havia uma
gaiola, onde um pequeno sabiá sofria com a dor da separação do seu mundo, da
liberdade e de seu amigo de voo , o tão visto sabiá que sofria bicando ao tentar
entrar para libertá-lo. No dia seguinte ao levantar-me, corri até a janela, o
pequeno pássaro já não estava mais lá. Entre uma conversa inocente o vizinho
admitiu tê-lo matado, e sem culpa seguiu sua rotina. Já para mim, triste fim,
fazendo de minha manhã uma página em branco.
PARABÉNS AO ALUNO LEOPOLDO GIEQUELIN JUNIOR!!!
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