Escola Municipal Ivo Silveira

Escola Municipal Ivo Silveira

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Destaque da Escola Ivo Silveira na Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro


A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes de Capinzal  promoveu a participação no concurso de produção de texto da 3ª Edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro - MEC, para alunos de escolas públicas de nosso município. Com o intuito de valorizar a interação das crianças e dos jovens com seu meio,trabalhou-se na escolas com alunos do 5º ao 9°ano do ensino fundamental e do ensino Médio,oficinas com a temática " O lugar onde vivo", nas categorias Poema, Memórias Literárias, Crônica e Artigo de Opinão.
A comissão Julgadora Municipal composta por professores de Língua Portuguesa, membros da Gered de Joaçaba e da Diretoria de Ensino da Secretaria de Educação, reuniu-se dia 12 de setembro para leitura, análise e julgamento  dos textos de nossos estudantes das redes municipal e estadual de Ensino. Foram classificados 1 texto por
categoria na etapa municipal:
- Poema - 5° e 6° ano do Ensino fundamental:  Parte de Mim - da aluna Tatiane Hartman - Escola Municipal Viver e Conhecer- Professora: Saionara Ramos.
- Memórias Literárias - 7° e 8°ano do Ensino Fundamental: Morada de Lembranças - do aluno Diogo Wolff Surdi - Escola Municpal Viver e Conhecer- Professora Cláudia Maria Piovezan.
- Crônica - 9°ano do Ensino Fundamental e 1° ano do Ensino Médio: Meu Pequeno Sabiá- do aluno Leopoldo Giequelin Junior - Escola Municipal Ivo Silveira.
- Artigo de Opinão( não houve participantes).

Abaixo está o texto que o aluno Leopoldo escreveu:

Professoras: Alesandra Cabral e Juliana Amalia Bazzi Peri
Aluno(a): LEOPOLDO GIEQUELIN JUNIOR
Título: Meu pequeno sabiá 

6:10 da manhã. Levantei-me angustiado sabendo que tinha que ir à escola, ao abrir a porta senti a  brisa, um ar fresquinho tocando meu rosto. Galo cantava no pé-de-laranjeira, vendo suas companheiras no chão cacarejando, esperando que o rei do terreiro descesse da árvore para guiá-las. Lavei meu rosto com água bem gelada, saí para escutar o canto triste de um sabiá e ao mesmo tempo, bicava furiosamente a janela da casa do vizinho. Assim, tentando entrar na casa, e eu ali, sem saber o que uma ave tão pequena e inofensiva queria, me arrumei e fui para a escola. No caminho vi indústrias de tijolos, carros, comércio "movimentado", e eu só pensava no pequeno sabiá. Depois da escola, ao chegar em casa, observei o mesmo pássaro bicando a janela, quase sem forças, angustiado, e eu como sempre perguntava-me. Minha mãe colocava na mesa o arroz e o feijão, nosso prato típico, acompanhado de macarrão, carne, salada e um copo enorme de suco de laranja. Mas como era criança tinha curiosidade, então, logo depois do almoço, fui em direção a casa do vizinho, onde vi a pequena ave ferida não tendo voz nem para cantar, para alegrar o céu e iluminar o dia. Ao chegar perto, observei atenciosamente que dentro da casa havia uma gaiola, onde um pequeno sabiá sofria com a dor da separação do seu mundo, da liberdade e de seu amigo de voo , o tão visto sabiá que sofria bicando ao tentar entrar para libertá-lo. No dia seguinte ao levantar-me, corri até a janela, o pequeno pássaro já não estava mais lá. Entre uma conversa inocente o vizinho admitiu tê-lo matado, e sem culpa seguiu sua rotina. Já para mim, triste fim, fazendo de minha manhã uma página em branco.

PARABÉNS AO ALUNO LEOPOLDO GIEQUELIN JUNIOR!!! 

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